Crítica: A natureza do amor

 



Título: A natureza do amor (2023) 
Direção: Monia Chokri
Elenco: Magalie Lépine-Blondeau, Pierre-Yves Cardinal, Francis-William Rhéaume
Gênero: Comédia Romântica/Drama
Classificação: 4/5
SinopseSophia, uma professora de filosofia de 40 anos, está em um relacionamento estável e um tanto quanto acomodado com Xavier. Entre aberturas de exposições em galerias e infinitos jantares, dez anos de união se passaram. Sylvain é o empreiteiro responsável pela reforma da nova casa de campo do casal. Quando Sophia e Sylvain se encontram, o mundo de Sophia vira de cabeça para baixo. Os opostos se atraem, mas conseguirão durar?

Crítica | Rivais

 

Título original: Challengers

 Gênero: Esporte/Romance/Drama

 Direção: Luca Guadagnino

 Elenco: Zendaya, Mike Faist e Josh O'Connor.

 Notinha: 4/5

SINOPSE: Um campeão de tênis do Grand Slam Art se vê do outro lado da rede do outrora promissor e agora esgotado Patrick, seu ex-melhor amigo e ex-namorado de sua esposa Tash.

  



CRÍTICA


Nossa menina Zendaya está crescendo não é meus caros? E esse filme prevejo que se tornará um marco em sua carreira, pois soa como o primeiro grande passo a novos rumos, porque é muito óbvia a tentativa de se desvencilhar dos mesmos papéis de meninas no ensino médio, ela até admitiu numa entrevista o quão bacana foi não interpretar pra variar uma adolescente. Aqui vamos acompanhar uma jovem ambiciosa tenista que ao conhecer dois melhores amigos e parceiros de tênis se envolvem como costuma acontecer num estimulante disputa pelo seu afeto ou seria apenas uma grande jogada?

Um dos elementos mais interessantes desse filme é o roteiro afiado combinadas a direção provocativa e que extrai sempre muito dos seus personagens no sentido de relacionamento, evolução emocional do italiano Luca Guadagnino (Me Chame Pelo Seu Nome) arrisco dizer que este também é seu melhor filme até o momento. Tem algo de hipnotizante que mantém nossos olhos enquanto audiência nesse triângulo amoroso dentro e fora das quadras, também é menos explícito do que se faz parecer não digo como uma crítica negativa mas conhecendo um pouco do cinema do Luca achei que nesse sentido se conteve nada que comprometa a qualidade da história.

E quem diria que o tênia seria um esporte tão sexy e uma boa oportunidade para discutir relações humanas? Gosto demais de toda a metáfora construída e desconstruída nas situações e atitudes do trio principal, não posso deixar também de mencionar a fotografia e trilha sonora (excelentes!) esta por última se faz tão presente que vai parecer um quarto personagem. Isso é puro suco de cinema da melhor qualidade.

Nossas ambições e desejos nos guiam em direção ao que realmente queremos ou só estamos sendo levados ao lugar onde nos encontramos? Podemos nos perguntar.

O trio de tenistas esbanja talento e sintonia em tela, tá todo mundo super bem servindo apelo sexual, desejo, curiosidade e uma dose considerável de inveja e mágoa com outros sentimentos conflitantes e como são cada bem construído e diferentes entre si torna mais rica a experiência de observá-los.

Nossa menina Zendaya não está somente crescendo, está produzindo e escolhendo com sabedoria e audácia seus projetos, bom para ela!


Boa sessão!
















 




Crítica | Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Título: Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
Estreia: 11 de Abril 2024
DireçãoGil Kenan
Roteiro : Gil Kenan e Jason Reitman
Elenco:  Paul Rudd, Carrie Coon e Finn Wolfhard 


Sinopse: Nesta sequência da franquia Ghostbusters, a família Spengler retorna para onde tudo começou: a famosa estação de bombeiros em Nova York. Eles pretendem se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultra secreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas a outro nível, mas quando a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal, os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar as forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.

Resenha: O coração é o último a morrer | Margaret Atwood

Titulo: O coração é o último a morrer

Autor: Margaret Atwood

Editora: Rocco

Sinopse: Charmaine e Stan são um casal jovem que tenta sobreviver a um colapso econômico e social de grandes proporções. Perderam seus empregos, sua casa e, por total falta de recursos, são obrigados a morar no carro, se expondo a todo tipo de risco. Para reverter esta situação, o casal resolve aderir ao Projeto Positron, na cidade de Consilience. Supostamente criado para resolver os problemas sociais causados pela crise, o projeto lhes oferece um lugar confortável para morar, comida boa e emprego fixo. Em meses alternados, no entanto, os residentes de Consilience deixam suas casas e se tornam internos na prisão de Positron. Concluído o período de serviço no sistema prisional, eles retornam à vida civil.

Apesar de estarem sempre sob vigilância e não poderem ter qualquer interação com amigos ou familiares, o esquema não parece um sacrifício para eles. Considerando os benefícios que lhes estão sendo concedidos, a vida no bairro idílico e na comunidade parece perfeita. Porém, quando Charmaine se envolve romanticamente com o homem que ocupa sua casa enquanto ela e o marido estão na prisão, uma série de eventos preocupantes se desdobra e coloca em risco a vida de Stan e a paz alcançada a tão duras custas. De repente, Positron parece menos uma solução e muito mais um arrepiante desafio.

Resenha: A voz do coração | Julia Whelan

Título :  A voz do coração 
Autora: Julia Whelan
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 400

Sinopse: A voz do coração conta a história de uma ex-atriz de cinema que, ao aceitar uma proposta de trabalho, mergulha em uma jornada de autoconhecimento, amor e aceitação.

Sewanee Chester nunca tinha pensado em ser narradora de audiolivros, mas, depois que seus dias de atriz ficaram para trás, acabou encontrando sucesso e satisfação dentro de uma cabine de som.

Ao chegar a Las Vegas para participar de última hora de uma convenção literária, Sewanee passa uma noite animada – e inesperada – com um estranho que a faz tremer nas bases.

Assim que volta para casa, recebe a notícia de que uma das autoras de romance mais amadas do mundo queria que ela narrasse seu último livro, fazendo par com Brock McNight, a voz mais popular e reservada do mercado.

Sewanee não acredita mais em finais felizes desde que seus sonhos foram tragicamente interrompidos, por isso decidiu parar de narrar histórias românticas anos atrás. Mas sua admiração pela falecida autora e o valor do cachê a fazem aceitar a proposta.

Logo que começa o trabalho sob seu antigo pseudônimo, ela e Brock criam uma conexão real, protegida pelo conforto do anonimato, e em pouco tempo ela recupera a capacidade de sonhar. Mas quando segredos são revelados, a realidade se impõe implacavelmente mais uma vez.